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Que sufoco


O Grêmio teve de usar toda sua imortalidade já conhecida pela história para passar pelo Pachuca e avançar a mais uma final de Mundial de Clubes.

Na tarde desta terça-feira no Estádio Hazza Bin Zayed, em Al Ain, aconteceu a primeira semifinal do Mundial de Clubes 2017, entre Grêmio e Pachuca. Com superioridade técnica e coletiva, esperava-se um jogo mais tranquilo para os brasileiros, no entanto, oque se viu foi um time nervoso com a estreia, enfrentando bem mais que apenas um adversário muito bem postado em campo e com uma forte marcação. 

O tricolor gaúcho até começou melhor nos primeiros instantes, mas no decorrer da partida sentiu demais a ausência do meio campista Arthur, lesionado. Com Jailson e Michel posicionados mais fixos logo após a primeira linha defensiva gremista, Luan precisou movimentar-se além da conta para armar o time e aprimorar a saída de bola, mesmo assim, faltou a cadência de jogo que o jovem volante emprega quando está em campo. Alheio a isso, o Pachuca começou a gostar do jogo e controlar mais a bola. O Tricolor só levou perigo em cobranças de falta de Edílson e Fernandinho. Os mexicanos quase abriram o marcador em duas oportunidades, ambas com o talentoso Honda, que "rondava" a área tricolor e nas vezes que conseguiu levar perigo a Marcelo, foi parado providencialmente por Bruno Cortez, que teve excelente atuação, diga-se de passagem.

O duelo seguiu na mesma tonalidade, com o time mexicano segurando a bola, demonstrando claramente sua intenção de arrastar o jogo para um possível tempo extra ou até mesmo às penalidades. O Grêmio pouco inspirado, errava muitos passes e em um destes tantos erros, Urretaviscaya se aproveitou e bateu colocado para defesa de Marcelo Grohe. Luan respondeu com chute perigoso no canto, defendido por Pérez. A partida começava a ficar nervosa. Edílson ainda teve chance em falta batida com perfeição, mas a bola insistia em não morrer no fundo das redes mexicanas. Susto aos 34, após boa jogada na área, Guzman desviou de cabeça tirando completamente Grohe da jogada, mas a bola caprichosamente passou a milímetros da trave. No fim, após desvio de Jael em lance de escanteio, Luan não conseguiu dominar e desperdiçou chance clara.

O drama gaúcho perdurou até os quatro minutos da prorrogação. Everton, sempre ele, após receber lateral de Bruno Cortez, arrancou em velocidade da ponta esquerda para o meio e chutou forte no angulo esquerdo do pequenino goleiro Pérez, que até então havia sido pouco exigido. Com a vantagem monstruosa de 1 a 0 e o relógio como melhor amigo, o Grêmio passou a dominar as ações e jogar da forma que sabe. Fez o jogo girar, valorizou a posse de bola e esfriou o jogo. Com as forças esvaídas e sem qualidade suficiente, o Pachuca se entregou ao melhor futebol do Brasil. 

Fim de papo, Grêmio, pela terceira vez na história em uma final de Mundial de Clubes. E que venha o poderoso Real Madrid no sábado.



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